Apresentação

O presente espaço visa a divulgação, discução e difusão das produções artísticas elaboradas pelos integrantes do blogger. A facilitação do contato com o universo da Arte rompe fronteiras ao tempo que une culturas, artistas e admiradores da Arte, em suas diversas linguagens. Os conteúdos postados- produções e textos- servirão de base para uma maior fruição e reflexão sobre a Arte de um modo geral. A continuidade do fazer artístico como forma de crescimento individual e coletivo, do próprio blogger e seus visitantes.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Arte Cemiterial

ARTE CEMITERIAL VIRA MOSTRA DE FOTOS
É praticamente impossível passar pelo Cemitério São José, localizado bem no centro de Ponta Grossa, e não admirar as inúmeras obras de arte que compõe um cenário repleto de histórias e lendas que mexem com a imaginação e atraem olhares de pesquisadores e artistas fascinados pela arte cemiterial. “Olhar este cemitério é testemunhar um período em que famílias investiam na construção e na ornamentação da última morada de seus entes queridos”, explica o professor do Departamento de Artes da UEPG, Nelson Silva Junior, ao falar sobre o livro “Sobre Cada Olhar”, que foi apresentado ao público na útlima segunda-feira (4), no Espaço Cultural do Premium Vila Velha Hotel.
Os autores também prepararam uma exposição das fotos que fica aberta ao público até o próximo dia 4 de junho.
O objetivo da atividade é proporcionar ao leitor um mergulho na arte cemiterial, produzindo sensações imagéticas a cada fotografia observada.
A obra é organizada por Alisson Thiago do Nascimento e Nelson Silva Junior e conta com a assinatura de fotógrafos, formados pelo curso de Licenciatura em Artes Visuais UEPG. São eles: Alana Aguida Berti, Alisson Thiago do Nascimento, Althieres Ademar Carvalho, Andrea Varassin Caldas, Flávia Emanuelle Kikuti Machado, Leonardo Biasi Placedino, Luciana do Rocio Ramos, Luis Guilherme Divardin, Melissa Ansbach Garabeli, Patricia Silva de Oliveira, Phellip Willian de Paula Gruber e Reginaldo Dias do Nascimento Silva.

 (Reportagem veiculada no Jornal da Manhã (Ponta Grossa,PR, dia 06 de maio de 2015)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Arte hibrida: construindo um conceito através da imagem


PARA ENTENDER O HIBRIDISMO....

O nascimento de um meio é sempre caracterizado de outros meios antecedentes, assim sendo consideramos todos os meios como híbridos na em sua essência. “ O surgimento do novo sacode as crenças estabelecidas e obriga o retorno às origens. Arlindo Machado(2001,p.121).

Expressões como híbrido, hibridismo, hibridação, hibridização são encontradas constantemente na área das artes. Porém, são palavras que provêm de outros campos de conhecimento e que, segundo Santaella (2008), podem ser “aplicadas, por exemplo, às formações sociais, às misturas culturais, à convergência das mídias, à combinação eclética de linguagens e signos e até mesmo à constituição da mente humana”

Para Santaella (2003), em se tratando de arte, “são muitas razões para esse fenômeno da hibridização, entre os quais devem estar incluídas as misturas de materiais, suportes e meios.”




PINTURA




Segundo Philippe Dubois (1994,p.117-23) A pintura sempre buscou retratar a representação. O desejo da representação da imagem da figura humana, da sombra humana, vindo da ânsia de se perpetuar uma presença.A pintura tinha a pretensão de garantir o semblante de seus modelos. 





FOTOGRAFIA




Fotógrafos acham que o retoque era o ajuste necessário a conceder à fotografia um grau de “indeterminação”, similar ao procedimento da pintura.

Segundo Dubois (1994,p.28), existiram manifestações e razões dos artistas contra a dominação da indústria técnica da arte, um afastamento da criação e o criador, contra a fixação do “sinistro visível”. Alguns afirmavam que a arte jamais poderia ser substituída por um meio mecânico, já que era espiritual.

Baudelaire, segundo Dubois (1994,p.30), defendia que a fotografia era um auxiliar da memória, que servia como simples testemunha do que foi.

Selma Simão diz “que o fotógrafo vê de determinada forma o assunto à sua frente e, pelo enquadramento, determina o que será cortado ou incluído, sobrepondo ou não objetos, dependendo do ângulo, da tomada”.

Penso que, a observação, a perspectiva, o ângulo fotográfico para cada pessoa tem sua importância, pois, além de ser referência para a criação de um trabalho, diz respeito às vivências, às preferências, ao universo pessoal de cada um...

Segundo Dubois (2008), a foto não é apenas uma imagem, pois não se limita somente ao gesto, ao ato fotográfico, mas ao “ato de sua recepção e contemplação”.

Para Soulages (2007), “o ato fotográfico é entendido geralmente como humano, referente a atos humanos, a escolhas humanas”. Assim, o ato fotográfico vai muito além do registro da imagem.

A partir dessa ideia, da mistura de objeto e técnicas diferenciadas é que criamos a obra titulada como Nossos olhares. Acredito que o hibridismo presente na obra, nos deu condições e possibilidades de ir além da fotografia e criar algo novo. Uma nova imagem.

Rasgar uma foto ou interferir nela de alguma forma é triste, principalmente quando a imagem é linda! Mas ficar pensando em como continuar a outra metade é doido e ao mesmo tempo curioso. Quando se trata de montagem para criar uma nova imagem nos parece mais fácil pelo fato de que é pintar a tela e introduzir uma nova imagem. Mesmo assim é uma nova sensação de medo, um nó na garganta que insiste em se perguntar, mesmo que inconscientemente: “será que vai ficar legal?”

O meio fotográfico, por sua vez, coloca na pintura elementos que lhe são particulares: documentos objetivos, fragmentos da realidade, registros instantâneos, congelamento do movimento, retenção de tempo em imagem e memória do mundo. Esse hibridismo aponta um caminho de reflexão, já que, tecnologia digital invadiu o universo fotográfico e outros processos de produção imagética, tornando o hibridismo uma característica generalizada.

Texto escrito por: SELMA MACHADO SIMÃO - ARTE HÍBRIDA

Entre o pictórico e o fotográfico.

editora: Unesp, 2008. SP.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um pouco sobre malabarismo....

   O Malabarismo é uma das diversas Artes Circenses, elas têm esta denominação posterior ao formato de espetáculo criado por Phillip Astley - no final do século XVIII - mas vale ressaltar que as mesmas (tais como malabarismo, acrobacias, contorcionismo, prestidigitação, ilusionismo, magia) são de tradição milenar, pois estiveram presentes nas primeiras civilizações a.C


                              Pintura tumular egípcia com cerca de 4000 anos, mostrando mulheres fazendo malabarismo.


    As produções abaixo foram realizadas a partir do texto de António Machiavelo, da Gazeta da Matemática, de Portugal  e também do livro A Matemática do Malabarismo (2002) de Burkard Polster. Basicamente, relatam brevemente a origem do malabarismo, e a coincidência cronológica dos primeiros registros de matemáticos, alguns que também eram malabaristas.
    Ambos, nos contam que surgiu um problema entre os malabaristas em comunicar um novo número, ou um determinado movimento criado. A dificuldade de comunicação resultou na união da matemática com o malabarismo. Um trabalho realizado por diversos malabaristas, matemáticos, engenheiros. Surgiu então uma numerologia específica para o malabarismo que em outra postagem estarei explicando isso melhor.
      Partindo destas informações realizei duas produções: a primeira em folha A3, desenho em nanquim aquarelado. A segunda, uma intervenção digital sobre a primeira obre, colorizada com efeito de aquarela.


 Artista: Leonardo Biasi Placedino
Técnica: Nanquim aquarelado sobre papel
Dimensões: 297 x 420mm


Intervenção digital com efeito de aquarela

Curiosidade sobre Palhaço

O palhaço carrega uma gama de subjetividades em si, sua personalidade, que também demonstra uma visão de mundo diferenciada, que é compilada, também na estética de sua construção visual.
 A construção visual clássica do palhaço, numa referência ao tipo Augusto, pode estar associada à figura do marginal, do miserável. Assim como Bolognesi (2003) aponta-nos em seus estudos, que em meio ao contexto da Revolução Industrial, Augusto “impôs-se como estilização da miséria”, por ser o tipo que não consegue realizar uma simples tarefa. Augusto não estava inserido no contexto do progresso industrial, era inútil. Este fato culminou com o surgimento do gênero Tramp (Vagabundo) nos Estados Unidos. Diversos pesquisadores[1] contam que se estabeleceu uma relação entre o palhaço Branco, com as pessoas de classe social superior, e obviamente, Augusto, seu contraponto. Percebemos então, que este palhaço, sempre se esteve ligado a esta perspectiva de miséria. Seus signos, apontados por Bassi, também demonstram seu status de perdedor.
Hugo Possolo ao falar sobre o surgimento de Augusto[2] destaca que o nariz vermelho, representa o desequilíbrio, tanto emocional, físico, ou moral, que o bêbado e o palhaço têm incomum - Leo Bassi faz a mesma menção ao bêbado, marginal, ao perdedor:

O palhaço é aquele que perdeu. Seu nariz é vermelho, porque com o tempo se embebedando de vinho nas ruas frias, o choro e as quedas, o nariz fica realmente vermelho. Suas roupas são desproporcionais e seus sapatos são grandes porque não lhe pertencem. O palhaço é aquele que perdeu a dignidade. Mas somente quem perde totalmente a dignidade pode atingir uma outra condição de dignidade, e isso acontece quando ele reconhece e aceita sua derrota, sem mágoas, sem culpar ninguém pelos seus fracassos, sem autopiedade.” (LIBAR, 2008, p.174) 

 O nariz do palhaço, a menor máscara do mundo. “A que menos esconde e mais revela” (BURNIER, 2001, p.218). De acordo com José Regino[3], em todas as culturas do mundo que utilizam máscaras, para se compreender o significado de determinada máscara, o sujeito obrigatoriamente tem que estar inserido nesta cultura, ou buscar um conhecimento aprofundado sobre a mesma. A do palhaço não, em qualquer lugar do planeta, se um sujeito coloca esta “bola vermelha” no nariz, todos saberão que é um palhaço e o que ele representa.




[1] TOWSEN (1976), RUIZ (1987), BURNIER (2001) .
[2] Em Hoje é dia de palhaços.
[3] Zé Regino, o palhaço zambelê. Citação retirada de Hoje é dia de palhaços.

Espera, é Clown ou Palhaço?





O termo clown do inglês pronuncia-se 'Cláun' - traduz-se na língua portuguesa por palhaço. Embora as duas palavras tenham diferentes origens, designam a mesma coisa. A palavra clown é freqüentemente usada na língua portuguesa, já aparece no dicionário Aurélio e significa um palhaço de circo, dotado de muita agilidade e comicidade. A palavra palhaço, refere-se à personagem cômica que provoca o riso.
Roberto Ruiz (1987) entre outros autores[1] afirma que a etimologia da palavra clown, deriva do inglês clod, cloon ou collonus, que denota um camponês, caipira, sujeito simples, de pouca cultura, porém esperto e virtuoso. Já a palavra palhaço vem do italiano Paglia (palha) - material que era utilizado na fabricação de colchões, que por sua vez, fora matéria prima na confecção dos  primeiros  figurinos  de  Paggliaccio (palhaço em italiano) “fazendo, de quem o vestia, um verdadeiro ‘colchão ambulante’”(RUIZ, 1987, p.12) causando um efeito visual cômico e ao mesmo tempo protegendo das constantes quedas.
Existe uma ampla discussão entre as denominações clown e palhaço. Alguns pesquisadores[2] irão defender a ideia de que existem diferenças entre as linhas de trabalho, somente por uma questão didática, pois seja clown, palhaço, paggliaccio, pagiazzo ou payaso, a diferença estará no dialeto em que a palavra é escrita, pois a tradução designará a mesma personalidade. Roberto Tessari (1997 apud Ana Elvira Wuo 1999, p.16) diz que “tanto na língua comum italiana quanto na linguagem especializada do espetáculo, hoje, não existe nenhuma diferença entre a palavra palhaço e a palavra clown, pois as duas palavras se confluem em essências cômicas.



[1] Towsen(1976) Burnier (2001) Wuo (1999) Dorneles (2003) Ruiz (1987) Fellini (1988) Pantano (2007) Bolognesi (2003)
[2] Luis Otávio Burnier (2001) diz que existem diferenças quanto às linhas de trabalho entre clowns europeus por valorizarem mais a gag em si, respeitando a lógica individual de cada. Bolognesi (2003) refere-se ao clown em geral sendo o branco, e palhaço o augusto. Fellini (1988) trata do trabalho dos clowns como um trabalho mais sério, proporcional ao teatro e o circo, e palhaço restringe-se às feiras e praças, mas reconhece que este termo clown é utilizado com sentido de enobrecer “a coisa”.

domingo, 30 de novembro de 2014

LAPA – História e Arte no PARANÁ

      No dia 15 de outubro de 2014, as turmas do 2º e 4º anos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais tiveram o privilégio de realizar viagem de estudos ao município paranaense da Lapa, cidade de notável importância no cenário histórico, artístico, político e cultural brasileiro.
         Com origem ligada ao tropeirismo, a Lapa é uma das cidades mais antigas do Estado do Paraná e mantém seu Centro Histórico com características originais. As ruas de paralelepípedos, as réplicas de luminárias antigas e construções em estilo colonial português dos séculos XVIII e XIX encantam os visitantes. Nas ruas e nas casas estão vivas as memórias de um episódio que marcou a trajetória política brasileira e que ficou conhecido como Cerco da Lapa.
A cidade nasceu fruto do caminho das tropas, rota que vinha do Rio Grande do Sul, mais especificamente da cidade de Viamão, com destino a Sorocaba, em São Paulo, para venda e comércio, em sua maioria, de animais. Ao longo deste caminho foram se estabelecendo vários “pousos” ou “invernadas”, locais apropriados para a engorda do gado antes de prosseguir viagem. Esses fatores, fundamentais para o povoamento, atraíram os primeiros habitantes da Lapa - João Pereira Braga e sua mulher e Josefa Gonçalves da Silva. A presença, na margem do Rio Iguaçu, do Registro de Curitiba – posto construído para cobrança de direitos sobre a passagem de animais – fazia com que os tropeiros permanecessem mais tempo, criando condições para o início do povoamento.
Após a Proclamação da República, em 1889, surgiram desavenças em vários pontos do país, a exemplo de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Marechal Deodoro renunciou e o vice-presidente, Marechal Floriano Peixoto, ocupou seu lugar, acreditando que essas desavenças nas diferentes províncias cessariam naturalmente, o que não aconteceu. A insurreição iniciou-se no Rio Grande do Sul, quando revolucionários federalistas, seguidores de Silveira Martins, incitam uma guerra contra o governo de Floriano Peixoto. Para contê-la, uniram-se os republicanos, liderados por Júlio de Castilhos e, por esse motivo, chamados “castilhistas”. Não havia uma causa incontestável para a revolução, mas três possibilidades: críticos do regime republicano, que ansiavam pela volta da monarquia; partidários do regime republicano, mas que queriam outro líder, que não Floriano Peixoto, e aqueles que eram a favor de outras formas de governo, menos centralizadas, como o presidencialismo moderado ou o parlamentarismo republicano. Gumercindo Saraiva, posterior líder da Revolta que sitiou a Lapa, participou das primeiras batalhas contra os castilhistas, em 1893, no Rio Grande do Sul. De lá, ele e suas tropas partiram para Santa Catarina e Paraná. Essa rota era obrigatória para atingir a então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Estava instaurada a guerra entre “maragatos”, federalistas contrários ao governo, e “pica-paus”, os republicanos. Os federalistas receberam tal denominação porque parte deles era oriunda de Maragateria, na Espanha. Já os pica-paus eram assim chamados pela semelhança de sua vestimenta, com divisas brancas e boné vermelho, com a plumagem do pássaro.
Diante da constatação de que seria impossível a pacificação no Sul, o Marechal Floriano Peixoto enviou Francisco de Paula Argolo para comandar o 5º Distrito Militar. Em outubro de 1893, o general Argolo reuniu uma força expedicionária em Curitiba e seguiu para a Lapa, onde foi recebido por Joaquim Lacerda. Além da Lapa, havia tropas de resistência republicana em Paranaguá e Tijucas. As cidades de Tijucas e Paranaguá não resistiram aos invasores e restou à Lapa conter o avanço dos federalistas. No dia 02 de dezembro, o General Argolo passou o comando ao Coronel Antônio Ernesto Gomes Carneiro. 
No dia 14 de janeiro de 1894 foram avistadas na estrada de ferro as forças atacantes, com aproximadamente 1.200 homens. Em 17 de janeiro tiveram início os ataques à cidade, que resistiu bravamente por 26 dias, com um exército de 900 homens. A Lapa ficou sitiada, sem comunicação com o exterior e sem possibilidade de fuga, já que as estradas de ferro e de rodagem estavam interceptadas. Faltava comida, água e os cadáveres em decomposição exalavam mau cheiro. Mesmo assim e apesar das notícias de que os revoltosos tinham tomado outras cidades do Paraná, Gomes Carneiro não aceitou conversar com qualquer emissário a respeito da rendição. A capitulação somente ocorreu no dia 11 de fevereiro, dois dias após a morte do General, que fora gravemente ferido durante combate. Em seu leito de morte, repete: “Resistência, resistência... Resistamos camaradas, porque nós, soldados, não temos direitos, mas apenas deveres a cumprir, e os deveres de um soldado resumem-se em um único, queimar o último cartucho e depois morrer”.
Os dias em que as tropas republicanas resistiram foram o suficiente para que o Marechal Floriano Peixoto guarnecesse a cidade de Itararé, em São Paulo, e preparasse a defesa para impedir o avanço de Gumercindo Saraiva em direção ao Rio de Janeiro. Os restos mortais desses guerreiros, entre eles do General Gomes Carneiro, estão depositados no “Panteon dos Heroes”, um dos símbolos da Lapa e mais importante monumento cívico do Paraná.
            O Cerco da Lapa contribuiu na fortificação e reestruturação da cidade de Curitiba, que também foi alvo deste conflito sangrento. Figura de vital relevo foi o Barão do Serro Azul (grafia original), que se viu na delicada posição de anfitrião forçado dos Maragatos. Para contar essa passagem da história, em 2003 foi lançado o filme O Preço da Paz, dirigido por Paulo Morelli e com roteiro de Walter Negrão, baseado no livro de Túlio Vargas. A produção retrata um dos momentos mais importantes da história do Brasil, a Revolução Federalista e as suas consequências quando em terras paranaenses, principalmente na capital, Curitiba. No Festival de Gramado 2003 (Brasil), o filme venceu nas categorias de melhor montagem, melhor direção de arte e prêmio do Júri Popular, e na Mostra de Cinema de Tiradentes 2004 (Brasil) ganhou o Troféu Barroco na categoria de melhor longa-metragem no Prêmio do Júri Popular. Em seu elenco artistas de renome: Lima Duarte (Gumercindo Saraiva); Herson Capri (Barão do Serro Azul); Giulia Gam (Baronesa do Serro Azul); José de Abreu (Cezário); Camila Pitanga (Anésia); Danton Mello (Daniel); Alexandre Nero (Alferes Pimentel).
            Quem vem ao Paraná deve conhecer a história destes heróis da Pátria, que lutaram por uma causa em que acreditavam. Na Lapa verão o palco de uma luta de um povo e sentirão, em suas ruas, uma parte da história desta grande gente do Paraná.
 Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pre%C3%A7o_da_Paz

Autoria de Alana Águida Berti e Andréa Varassin Caldas

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Arte e Dinheiro" Produção artística que discute essa relação


A produção artística de Patrícia Silva de Oliveira, Andréa Varassim Caldas e Alana Aguida Berti, foi uma produção em conjunto com base no texto de Katy Siegel (2010) Nesse texto é discutida a relação da Arte com o dinheiro. O texto coloca que não é tão simples para que um trabalho artístico de algum artista desconhecido vire obra de arte. Para que seja considerada arte é necessário que uma instituição, seja museu ou galeria, reconheça como arte.
 Siegel (2010, p. 26) coloca que “a arte, que sempre foi objeto de investimento tanto financeiro quanto espiritual, pode, portanto, ser discutida mais abertamente em termos monetários”.
Esse texto ainda afirma que os museus estão se adequando ao mercado, pois, as obras modernas estão escassas, então, como a arte contemporânea é mais barata, e, muitas vezes são produzidas por artistas em início de carreira, estão comprando essas obras para seus acervos.
Nosso trabalho retrata essa relação entre arte e dinheiro. Na representação de um homem, colocamos no lugar da sua cabeça a imagem de um Curador, representando as instituições, um artista da atualidade e alguns já consagrados. A primeira imagem é uma mistura de pintura e colagem sobre tela, as outras imagens foram manipuladas no computador.
REFERÊNCIA:
SIEGEL, Katy;  MATTICK, Paul. Arte & Dinheiro.  Kuck, Ivan (trad.).  Rio de Janeiro:  Zahar,  2010
Artistas: Patrícia S. de Oliveira, Andréa V. Caldas, Alana A. Berti
Técnica: óleo e colagem sobre tela
Dimensões: 50 cm x 60 cm
 

 
 
Fotografia manipulada digitalmente

 

Fotografia manipulada digitalmente

Fotografia manipulada digitalmente