O Malabarismo é uma das diversas Artes Circenses, elas têm esta denominação posterior ao formato de espetáculo criado por Phillip Astley - no final do século XVIII - mas vale ressaltar que as mesmas (tais como malabarismo, acrobacias, contorcionismo, prestidigitação, ilusionismo, magia) são de tradição milenar, pois estiveram presentes nas primeiras civilizações a.C
Pintura tumular egípcia com cerca de 4000 anos, mostrando mulheres fazendo malabarismo.
As produções abaixo foram realizadas a partir do texto de António Machiavelo, da Gazeta da Matemática, de Portugal e também do livro A Matemática do Malabarismo (2002) de Burkard Polster. Basicamente, relatam brevemente a origem do malabarismo, e a coincidência cronológica dos primeiros registros de matemáticos, alguns que também eram malabaristas.
Ambos, nos contam que surgiu um problema entre os malabaristas em comunicar um novo número, ou um determinado movimento criado. A dificuldade de comunicação resultou na união da matemática com o malabarismo. Um trabalho realizado por diversos malabaristas, matemáticos, engenheiros. Surgiu então uma numerologia específica para o malabarismo que em outra postagem estarei explicando isso melhor.
Partindo destas informações realizei duas produções: a primeira em folha A3, desenho em nanquim aquarelado. A segunda, uma intervenção digital sobre a primeira obre, colorizada com efeito de aquarela.
Artista: Leonardo Biasi Placedino
Técnica: Nanquim aquarelado sobre papel
Dimensões: 297 x 420mm
Intervenção digital com efeito de aquarela
Achei bem interessante a produção, a composição da obra remete propriamente ao mundo do circo, do palhaço, da fantasia. Assim como Fayga diz que há no artista uma bússola que o direciona em seu trabalho, sua produção artística. Quero dizer que essa bússola soube guiar bem essa produção. O resultado ficou excelente, o uso das cores, cores que remetem ao universo da fantasia. Parabéns pela produção.
ResponderExcluirQue legal seu trabalho, de maneira que primeiramente eu te parabenizo. A temática do palhaço em si como objeto de destaque em várias pinturas é notório, ainda que em poucas. A enfase dada ao instrumento do malabarista em seu trabalho é extremamente interessante e raro entre os trabalhos no meio das Artes Visuais, pois percebe-se uma poética muito viva no autor e no trabalho já que ambos transitam entre o diálogo do corpo com a materialização do mesmo no plano físico. Parabéns pela dialogicidade entre o nanquim e a harmonia das cores digitais dado ao seu trabalho.
ResponderExcluirA produção "malabaris" está bem relacionada com o texto apresentado por Leonardo. A primeira, aquarelada, demonstra a sensibilidade do nalabarista em conseguir controlar seus instrumentos, enquanto que a segunda reflete toda a dinâmica do movimento realizado pelo malabaris.
ResponderExcluirParabéns, gostei muito de seu trabalho, tem a sua cara. Continue com as aquarelas e com este tema pois combina muito com você.
ResponderExcluirMuito bem Leonardo, adorei sua postagem!! Nunca imaginei calculos matemáticos no malabaris.Eu sempre achei que era só treinar e adquirir habilidade nas mãos. Preciso olhar essa arte com outros olhos!!!!! :-)
ResponderExcluirMuito legal a produção, tanto a inicial como a intervenção digital, tiveram uma ligação que foi mantida pelo aspecto da aquarela, o uso das cores realmente trouxe uma ideia que remete ao mundo do circo, como disse o Althieres.
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